São Simeão era de família humilde. Seu Pai era pastor na cidade de
Cilícia, próximo à Síria, sempre ajudava ao pai no trato com o rebanho, certa
vez, ao ler a Biblía enquanto trabalhava ficou impressionado com as histórias
dos sacrificios de beatos e fiéis. Assim, foi até o mosteiro mais próximo e,
depois de passar dias e noites na porta do local sem comer e sem beber,
implorou para que os monges o admitissem como o servo mais humilde da
instituição.
Após alguns anos, foi expulso
do mosteiro quando descobriram a prática de penitência que ele praticava,
ficando muito ferido no corpo e temendo que a prática se tornasse hábito entre
os demais monges no mosteiro o superior mandou-o embora. Expulso, ele decidiu
tornar-se um eremita, indo morar no topo do Monte Thesalissa, onde várias
outras pessoas viviam isoladas a rezar. São Simeão, como todos os eremitas,
escolheu viver só, em lugar afastado para dedicar-se somente a oração.
Foi procurando cada vez
colunas mais elevadas, tendo a última onde viveria durante trinta anos (entre
429-459) dezessete metros de altura. O que era necessário à sobrevivência era
levado através de uma escada. O local onde se erguia a coluna tornou-se alvo de
peregrinação de doentes e de pessoas que procuravam aconselhamento espiritual.
A vida que os eremitas
levavam, pobre e contemplativa, era considerada na época um caminho especial
para se alcançar a santidade. (Conta a história que o primeiro eremita foi
Santo Antão, que por volta do ano 300 foi para o deserto para dedicar-se a fé).
Simeão morreu sobre o local em
posição de oração, no dia 5 de janeiro
de 453 aos 60 anos de idade. Sua festa acontece neste dia, desde o ano em que
morreu, e se propagou por todo o mundo católico com muita rapidez. Foi
canonizado pela Igreja, e manteve a data da sua comemoração.
Por
sua atitude passou a ser conhecido na época por O Estilita, uma referência à palavra grega stylos, que significa
coluna.
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