Há relatos que atestam serem
originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III.
Seus nomes verdadeiros eram Acta e
Passio.
Um estudou Medicina e o outro
Farmácia na Síria e depois foram praticar em Egéia. Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus
Cristo e pelo seu poder".
Exerciam a medicina e farmácia
na Síria, em Egéia e na Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso,
eram chamados de anárgiros,
ou seja, inimigos do dinheiro.
Cosme e Damião foram
martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma exata como morreram.
Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus
corpos para Roma.
Foram sepultados no maior
templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum
de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.
Há várias versões para suas
mortes, mas nenhuma comprovada por documentos históricos. Uma das fontes relata
que eram dois irmãos, bons e caridosos, que realizavam milagres e por isso
teriam sido amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de
feitiçaria e de serem inimigos dos deuses romanos.
Segundo outra versão, na
primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por anjos. Na
segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na
terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram
degolados. Mas nenhuma dessas versões tem sua comprovação.
A Igreja
Católica Apostólica Romana, desde tempos imemoriáveis até o Calendário Romano
de 1962, que vigorou até 1969, celebrava a festa de santos Cosme e Damião no
dia 27 de setembro. Porém, em 1969, com a reforma litúrgica, o Calendário
Romano passou a comemorá-los no dia 26, pois, considerada a importância de São
Vicente de Paulo, também celebrado dia 27, preferiram não pôr as duas Memórias
na mesma data. São Vicente ficou com o dia 27, já que era a data sabida de sua
morte; já Santos Cosme e Damião, como não se sabe a data de morte deles,
tiveram sua Memória movida para o dia 26
de setembro.
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