São Zeferino também conhecido como São
Zephereu. Nasceu em Roma de origem humilde e foi eleito para
suceder ao Papa Victor I em 199. Foi o primeiro Papa do século III e décimo
quinto da Igreja.
Seu pontificado foi marcado por varias controvérsias
com relação a natureza de Deus e algumas perseguições inclusive uma bem
sangrenta instituída pelo Imperador Septimus Severus (193-211). O Papa
Zephyrinus combinava severidade com caridade e estava sempre pronto a receber
de volta os pecadores arrependidos e teólogos controvertidos. Embora ele
tenha excomungado Theodati pela teoria do monoarquianismo, ele foi denunciado
por Hipolitus, por sua falha em agir com autoridade para suprimir as heresias
como previa Calistus em sua “Philosophoumena”. Aparentemente o papa agia
muito caridosamente para Hipolitus.
São
Hipólito, o descreveu como um homem simples, sem educação e dominado pelo seu
assessor, Calisto.
Zeferino
foi o primeiro Pontífice que desejou criar uma catacumba na Via Ápia, cujos
cuidados foram por ele confiados ao diácono Calisto (e, por isso, chamada de catacumba
de Calisto).
Estabeleceu
que os fiéis católicos, depois dos 14 anos, comungassem, pelo menos na ocasião
da Festa da Páscoa. Determinou o uso da patena e dos cálices sagrados, até
então confeccionados em madeira, que deveriam ser feitos ao menos de vidro.
São Zephyrinus é listado como mártir na Martirologia
Romana, mas é improvável que tenha sido martirizado visto que seu corpo está
intacto na Capela de São Sixtus Vechio em Roma. Ele talvez tenha sido
considerado um mártir por todos os julgamentos que sofreu e pela sua paciência
e fortaleza.
Foi martirizado em 20 de dezembro de 217, sendo
venerado como santo no dia 26 de agosto aonde acontece sua festa litúrgica.
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