São Tarcísio viveu em
Roma por volta do ano 258 da era cristã. A wikipedia italiana indica como
provável que tenha vivido entre 263 e 275 d.C. O pouco que se sabe sobre ele
vem da epígrafe em seu túmulo, escrita pelo Papa Dâmaso I, que foi papa no
século seguinte ao que Tarcísio viveu. É considerado o padroeiro dos coroinhas,
acólitos e cerimoniários.
Tarcísio pertencia à
comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer
da terrível perseguição do imperador Valeriano. Muitos cristãos estavam sendo
presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os
cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O
difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão. Nas vésperas de
numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos
Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de
idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente
ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que
entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. Comovido com esta coragem, o papa
entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos
próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram
seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando
de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou
terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe
o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi
recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde
recebeu honorifica sepultura.
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